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1.
São Paulo; s.n; 2015. 109 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-1082875

RESUMO

A incidência do carcinoma escamoso anal vem crescendo expressivamente. Principal fator associado a ele é o Papiloma Vírus Humano (HPV). Estudos epidemiológicos mostram fases pré-clínicas antes do início do câncer anal. Esse trabalho visou a estimar a prevalência de alterações citológicas anais em pacientes com citologia cervical anormal e sem lesão macroscópica HPV induzida na região anal. Foram selecionadas 70 mulheres com citologia cervical alterada, soronegativas para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e sem lesão perianal macroscópica pelo HPV. As pacientes foram submetidas a um questionário e foram realizadas coletas de captura híbrida anal e cervical, bem como de uma amostra de citologia oncológica cervical e duas amostras anais. A prevalência das alterações citológicas anais encontrada foi de 71,4%, sendo que 57,1% apresentaram captura híbrida anal positiva. A prevalência de captura híbrida anal positiva para HPV de alto risco oncogênico em paciente com citologia cervical de atipia escamosa de significado indeterminado, provavelmente não neoplásico (ASC-US) e de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) foi de 27,1% e, em pacientes com citologia cervical de atipia escamosa de significado indeterminado, não podendo excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H), lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL), e carcinoma epidermóide do colo do útero foi de 30%. Pacientes com captura cervical positiva tiveram 4 vezes mais chance de apresentar captura anal positiva (OR=4; p=0,018). Concluímos haver alta prevalência citológica anal alterada na população estudada. O risco de contaminação anal é significativo nas pacientes com HPV de alto poder oncogênico em cérvice, portanto todas as pacientes com citologia cervical anormal merecem investigação anal, independente da gravidade do laudo citológico


The incidence of anal squamous cell carcinoma has been growing significantly. The main risk factor associated with this injurie is the Human Papilloma Virus (HPV). As studies have shown preclinical stages before the onset of anal cancer. This study aimed to estimate the prevalence of anal cytological abnormalities in patients with abnormal cervical cytology and without macroscopic HPV induced lesions in the anal region. The sample consisted of 70 women with abnormal cervical cytology, seronegative for human immunodeficiency virus (HIV) and without macroscopic anal lesions. Patients answered a questionnaire a were submited to collection of anal and cervical hybrid capture assay and collection of a sample of cervical cytology of two anal samples. Prevalence of anal cytological abnormalities found in patients with cervical cytological abormalities without macroscopic anal lesions was 71.4% and 57.1% of patients showed positive anal capture. Prevalence of positive hybrid capture to oncogenic anal HPV in patients with cervical cytology of atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) and of low grade squamous intraepithelial lesion (LSIL) was 27.1%. Prevalence in patients with cervical cytology of atypical squamous cells – cannot exclude (ASC-H), high grade squamous intraepithelial lesion (HSIL) and squamous cell carcinoma of the uterine cervix in situ or were 30%. Patients with positive cervical capture were 4 times more likely to present positive anal capture (OR=4, p=0.018). In conclusion, we found a high prevalence of anal cytology abnormalities in this population. The risk of anal contamination is significant in patients with oncogenic HPV in cervix, so all patients with abnormal cervical cytology deserve anal investigation, regardless of the severity of cytological report


Assuntos
Biologia Celular/classificação , Canal Anal/citologia , Lesões Intraepiteliais Escamosas Cervicais/diagnóstico , Neoplasias do Ânus/patologia , Papillomaviridae , Papillomaviridae/patogenicidade
2.
Diagn. tratamento ; 18(1)jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-HMLMBPROD, SES-SP | ID: lil-670585

RESUMO

Contexto e objetivo: O câncer anal corresponde a 4% de todas as neoplasias malignas do trato digestivo baixo.A incidência deste tipo de câncer e de suas respectivas lesões precursoras aumentou nos Estados Unidos, Europa eBrasil. A lesão intraepitelial escamosa anal de alto grau (LIEAG anal) é considerada provável precursora do tumor analinvasivo. Há alguma evidência de ligação entre o câncer anal e o câncer genital. O objetivo do presente estudo foiestimar a prevalência de alterações citológicas da mucosa anal em mulheres com citologia cervical positiva.Tipo de estudo e local: Corte transversal, realizado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.Métodos: Foram colhidas amostras para citologia cervical e anal de 104 mulheres (todas com lesões intraepiteliaisde baixo ou alto graus). Em um período de até um mês do resultado da primeira coleta citológica, foi realizada novacoleta cervical e duas amostras de esfregaço do canal anal. Todas as amostras foram obtidas com escova de coletacitológica cytobrush. As pacientes foram questionadas quanto à prática de intercurso anal. Os esfregaços citológicosforam classificados segundo a classificação de Bethesda 2001.Resultados: Das 104 pacientes com citologia cervical anormal, 51 (49%) apresentaram LIEAG cervical, 48 (46,2%)LIEBG cervical, 5 (4,8%) atipia escamosa de significado indeterminado (ASC-US) cervical. Destas 104 pacientes, 75(72%) também apresentaram citologia anal anormal e 29 (28%) esfregaços anais normais ou inflamatórios. Não houvediferença estatística entre os grupos com HSIL e LSIL cervicais, no que tange à propensão a apresentar citologia analanormal (P > 0,05). Não houve diferença estatística significante entre os grupos quanto à propensão da presença dealterações citológicas anormais anais nas pacientes que praticavam intercurso anal (P > 0,05).Discussão: Nossos resultados sugerem que a transmissão do vírus HPV da mucosa anal para cervical ou vice-versa sejadecorrente de questões anatômicas, como proximidade do orifício anal e hábitos de higiene pessoal, e não de relaçõessexuais anais.Conclusão: Houve prevalência de 72% de citologia anal anormal nas pacientes com citologia cervical positiva, porém,é necessária realização de mais estudos para se estabelecer se a mucosa anal é realmente um reservatório para oHPV, o que por si só já é epidemiologicamente importante para futuros programas de erradicação de lesões cervicaisrelacionadas ao HPV.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Biologia Celular , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma de Células Escamosas/etiologia , Carcinoma in Situ/diagnóstico , Carcinoma in Situ/etiologia , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Papillomaviridae/patogenicidade
3.
Diagn. tratamento ; 15(4)out.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-HMLMBPROD, SES-SP | ID: lil-577617

RESUMO

Contexto e objetivo: As lesões intraepiteliais são consideradas precursoras do câncer de colo uterino, sendo que o tratamento depende do tipo da lesão encontrada; para lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) recomenda-se o acompanhamento e nos casos de lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) existem como opções a ablação e a excisão. O objetivo do presente trabalho foi estudar a evolução de lesões intraepiteliais de baixo grau, acompanhadas em um serviço público da cidade de São Paulo, por 18 meses, e a partir desses dados discutir a abordagem terapêutica e acompanhamento destas pacientes. Desenho e local: Este é um estudo de coorte retrospectivo e foi realizado no ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia do Hospital e Maternidade "Leonor Mendes de Barros" (HMLMB). Métodos: Foram selecionadas 63 pacientes saudáveis que preencheram critérios de inclusão previamente estabelecidos, além de assinarem um termo de consentimento livre esclarecido. Resultados: Dos 63 casos acompanhados, 51 (80,95%) apresentaram citologia e colposcopia normais após 6 meses, 5 pacientes (7,94%) persistiram com LSIL, sendo que três destas (60%) persistiram com LSIL após 12 meses de acompanhamento e um (20%) HSIL no acompanhamento de 18 meses. Sete pacientes (11,11%) apresentaram citologia com HSIL no seguimento de seis meses. Estas foram submetidas a tratamento ablativo. Conclusão: No presente estudo foi observada taxa de regressão de 87,72%. Nos casos sem remissão, o acompanhamento citológico permitiu o diagnóstico de HSIL e a abordagem terapêutica adequada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Colo do Útero/citologia , Conização , Infecções por Papillomavirus/diagnóstico , Infecções por Papillomavirus/prevenção & controle , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle
4.
São Paulo; s.n; 2007. 123 p. tab.
Tese em Português | LILACS, Coleciona SUS (Brasil), SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-933305

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o benefício do tratamento expectante em relação à cirurgia de alta freqüência no tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical de grau 1 (NIC1). Foi realizado ensaio clínicorandomizado em mulheres com diagnóstico histológico de NIC1, selecionadas no Ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no período de Setembro de 2001 à Fevereiro de 2003. O tamanho amostral foi calculado em 60 mulheres, alocadas em dois grupos de 30, um para tratamento expectante e outro para tratamento imediato com cirurgia de altafreqüência (CAF). A porcentagem de regressão, após 6 meses de seguimento, foi de 60% para o grupo de tratamento imediato com CAF, com16,5% de perda de seguimento e subdiagnóstico de NIC2 e NIC3 de 20%. No grupo de conduta expectante 76,5% regrediram espontaneamente em 6meses, 10% persistiram com NIC1 e 3,5% de subdiagnóstico de carcinoma escamoso. Em 10% das pacientes houve persistência de alterações citológicas, porém com colposcopia normal e satisfatória, não tendo havido nenhuma perda de seguimento neste grupo. O risco relativo de persistência e regressão foi igual a 0,57 (IC 0,10 . 3,22), com p exato de Fisher = 0,43.vii Concluímos que o risco relativo de persistência e de regressão não foi significativo entre os grupos de tratamento, portanto, a regressão espontânea da NIC1 é segura e a conduta expectante pode e deve seradotada com tranqüilidade, com vantagens para a paciente e menores gastos para o Sistema Único de Saúde.


Assuntos
Feminino , Humanos , Biologia Celular , Displasia do Colo do Útero , Colposcopia , Papillomaviridae , Esfregaço Vaginal
5.
São Paulo; s.n; 2007. 112 p. tab.
Tese em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-1070357

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o benefício do tratamento expectante em relação à cirurgia de alta freqüência no tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical de grau 1 (NIC1). Foi realizado ensaio clínico randomizado em mulheres com diagnóstico histológico de NIC1, selecionadas no Ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Saúde do Estado de Saõa Paulo, no período de setembro de 2001 à fevereiro de 2003...


Assuntos
Feminino , Adolescente , Adulto , Humanos , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Biologia Celular , Colposcopia , Esfregaço Vaginal , Papillomaviridae
6.
São Paulo; s.n; 2007. 123 p. tab.
Tese em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: lil-443346

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o benefício do tratamento expectante em relação à cirurgia de alta freqüência no tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical de grau 1 (NIC1). Foi realizado ensaio clínicorandomizado em mulheres com diagnóstico histológico de NIC1, selecionadas no Ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no período de Setembro de 2001 à Fevereiro de 2003. O tamanho amostral foi calculado em 60 mulheres, alocadas em dois grupos de 30, um para tratamento expectante e outro para tratamento imediato com cirurgia de altafreqüência (CAF). A porcentagem de regressão, após 6 meses de seguimento, foi de 60% para o grupo de tratamento imediato com CAF, com16,5% de perda de seguimento e subdiagnóstico de NIC2 e NIC3 de 20%. No grupo de conduta expectante 76,5% regrediram espontaneamente em 6meses, 10% persistiram com NIC1 e 3,5% de subdiagnóstico de carcinoma escamoso. Em 10% das pacientes houve persistência de alterações citológicas, porém com colposcopia normal e satisfatória, não tendo havido nenhuma perda de seguimento neste grupo. O risco relativo de persistência e regressão foi igual a 0,57 (IC 0,10 . 3,22), com p exato de Fisher = 0,43.vii Concluímos que o risco relativo de persistência e de regressão não foi significativo entre os grupos de tratamento, portanto, a regressão espontânea da NIC1 é segura e a conduta expectante pode e deve seradotada com tranqüilidade, com vantagens para a paciente e menores gastos para o Sistema Único de Saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Papillomaviridae , Displasia do Colo do Útero , Biologia Celular , Colposcopia , Esfregaço Vaginal
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